domingo, 12 de setembro de 2010

Sergei Yesenin

ADEUS, MEU AMIGO, ADEUS

Adeus, meu amigo, adeus,
Querido amigo, que trago no coração.
A separação predestinada
Para mais tarde promete novo encontro.

Adeus, meu amigo, sem aperto de mão nem palavras,
Não lamentes e não haja dor nem pena, -
Na vida morrer não é nada de novo,
Mas também nada de novo é viver.

(Nota: Este poema foi encontrado junto ao cadáver do poeta, que se suicidou. Foi, sem dúvida, o seu último poema.)

Sergei Yesenin - Antologia da Poesia Soviética
Ed. Futura - 1973

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