Dizia-me alguém, há muitos anos, que não seguia ideologias mas sim homens.
Contrapunha eu que de nada serviriam os homens se não fossem enquadrados por ideologias.
Isto foi na época em que se afirmava, porque assim se tornava numa zona de conforto e sem necessidade de afirmação pessoal, que as ideologias tinham acabado ou terminado o seu prazo de validade, não existindo que diferenciar direita de esquerda, etc.
Situação que - hoje sabe-se - é do mais errado.
Nunca como, de novo, agora é necessário o enquadramento ideológico na definição dos actores políticos. Nunca, como agora, é necessário reforçarmo-nos ideologicamente e deixarmos de seguir homens sem ideologia ou declaradamente encriptados no que a isso se refere.
Nunca como, novamente, agora a necessidade de voltar à política pura e dura e combater sem peias todos aqueles que a secundarizam.
Nunca, como agora, a necessidade de voltarmos a ser uma democracia e não uma ditadura financeira.
Todos os homens são livres e iguais em direitos; e todavia, alguns são livres para morrer à fome e iguais para morrer de frio. (António Soveral-1905)
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