quarta-feira, 30 de março de 2011

Era uma vez um coelhinho...

que gostava muito de ser estrela do espectáculo.
Assim, foi-se formando desde a juventude, aprendendo a falar para muita gente, aprendendo canto, concorrendo a papeis em que a sua figura fosse mais notada, mas nada conseguiu.
Decidiu:
-Vou aprender mais qualquer coisa de modo a ficar mais forte e ser mais notado.
E assim fez...
Esteve uns anos em que não apareceu nos palcos, aceitou outros papeis em companhias privadas em que a sua imagem não era necessáriamente publicitada até que um dia pensou...:
-Está na hora!
E apareceu a dizer que tinha chegado o seu momento. Que era agora que ia demonstrar toda a sua valia e aquilo que tinha aprendido.
Consta, no entanto, que o empresário que lhe tinha dado a mão começou a ver que o pupilo não ia pelo melhor caminho e afastou-se.
O pobre do coelhinho, como na história do Pinóquio, começou a dar-se com outras piores companhias, menos desejáveis, mas...já estava lançado no palco. Tinha de seguir em frente.
Mas os papeis que lhe davam para decorar eram de má qualidade e o coelhinho não era farto em ideias próprias...começou a balbuciar...
Quando apareceia dizia o que não devia e o que devia não dizia...estava à beira do abismo...
Que fazer, então ?
Pensou bem, pensou melhor...Já sei!
Aproveitou a boleia e foi no combóio de chocolate com o Pai Natal ao Circo...
Sempre estava no meio dos seus...



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A Hora da Poesia- Rádio Vizela

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