segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Acabou-se o luto ...

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Este blogue rejeita continuar o luto que assumiu como forma de combate político.
Face aos desenvolvimentos políticos no país, assim como na Europa a que dizemos pertencer, o luto não faz mais qualquer sentido.
Este blogue volta a ser vermelho, a cor da sua origem, a cor com que se identifica, a cor da luta que é necessário retomar com maior veemência.

domingo, 20 de novembro de 2011

Tartufo

Bento XVI/África: Papa diz que SIDA é problema ético e exige «mudança de comportamento»

Exortação apostólica divulgada na viagem ao Benim destaca ameaça das pandemias e defende acesso dos pobres aos medicamentos

D.R.
Ajudá, Benim, 19 nov 2011 (Ecclesia) – Bento XVI defendeu hoje que o problema da SIDA em África é “sobretudo ético” e não se resolve apenas com respostas médicas, mas através da abstinência, “fidelidade conjugal” e “rejeição da promiscuidade sexual”.



Um perfeito conhecedor do Mundo e do tempo presente, este homenzinho.......

Para a notícia completa aceda a:

Estamos de acordo

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Sobre a acção do Partido Socialista, liderado por António José Seguro, Manuel Alegre considerou que os portugueses "mais frágeis da sociedade, os empresários que estão a cortar o crédito", e que votam no partido, "precisam de protecção de quem os representa".
"E isso implica uma capacidade de ruptura, não apenas de bom comportamento", alertou.


(Manuel Alegre em entrevista à SIC)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

E a quem iremos pedir responsabilidades ?

Todos sabemos, já nos foi metido pelos olhos adentro, que o nosso actual governo não passa de um conjunto de ajudantes dos verdadeiros ministros que governam o País, os tais da Troika.
Esses senhores, de nacionalidades todas diferentes, que nos foram impostos pelos mercados (?), que ninguém conhece de lado nenhum, nem o que pensam politicamente e que, mais importante, não foram votados para os cargos que ocupam, impõem-nos políticas para que se cumpram os objectivos por eles determinados. Só falta saber uma coisa : -E se os objectivos não forem atingidos, não por culpa do povo português, mas pela inadequação das medidas impostas quem responderá perante o País por tal fracasso ? Quem será o responsável que, por gestão danosa, poderemos levar, tão ao gosto actual, à barra do tribunal ?
Será que os responsáveis internacionais (FMI+BCE+UE) estarão dispostos a que os seus representantes possam vir a ser arguidos ou serão substituídos pelos Presidentes dos mesmos organismos para responderem pelas culpas que terão no cartório ?
Alguém terá de ser responsabilizado !

PARANOIKA

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TROIKA

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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O fecho das embaixadas

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Se as razões para o fecho das sete embaixadas são:

"o facto de haver nesses países um número reduzido de portugueses e de serem países em que o investimento em Portugal “é muito reduzido”. "

porque não encerrar , logo à partida, a embaixada no Vaticano?
Não existe investimento em Portugal, antes pelo contrário, e o número de portugueses por lá é inferior ao existente em Andorra.

Razões de Estado (?), não é?  ;o)

Tozé!!!!

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Já ouvi a conferência de imprensa da Troika que cantou loas à actividade do Governo e se congratulou com o teu apoio; já ouvi a conferêcia de imprensa do Gaspar a contar-nos como tudo ainda vai ser mais difícil. Só me falta ouvir-te a ti a explicares o que ouviste e conseguiste na reunião com os ditos da Troika; qual o eco  que os teus argumentos e previsões económicas e fianceiras, que tens apresentado aos portugueses, tiveram perante tais individualidades e as alterações que podem vir a ser adoptadas no futuro.
É que de tudo o que ouvi, os tais senhores apenas ficaram contentes pelo PS ter dado apoio ao orçamento mas não me pareceu ouvir que concordariam, eventualmente, com as propostas que o PS tem subscrito no que respeita ao OE2012.
Gostava que me esclarecesses pois ainda não fiquei esclarecido se te consideram interlocutor válido na discussão dos problemas relativos ao acordo ou apenas uma muleta do governo para a prossecução da sua política.
Fico à espera.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

E disseram

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ao "duque":
-Quieto ! Faz o que o dono manda...
E, ele fez...!

Valores

Uma crónica de Fernando Dacosta que merece ser lida
Seres decentes
Quando cumpria o seu segundo
mandato, Ramalho Eanes viu ser-lhe
apresentada pelo Governo uma
lei especialmente congeminada
contra si.


O texto impedia que o vencimento do
Chefe do Estado fosse «acumulado
com quaisquer pensões de reforma
ou de sobrevivência» públicas que
viesse a receber.
Sem hesitar, o visado promulgou-o, impedindo-
se de auferir a aposentação de militar para a
qual descontara durante toda a carreira.
O desconforto de tamanha injustiça levou-o,
mais tarde, a entregar o caso aos tribunais que, há
pouco, se pronunciaram a seu favor.
Como consequência, foram-lhe disponibilizadas
as importâncias não pagas durante catorze
anos, com retroactivos, num total de um milhão
e trezentos mil euros.
Sem de novo hesitar, o beneficiado decidiu,
porém, prescindir do benefício, que o não era
pois tratava-se do cumprimento de direitos escamoteados
- e não aceitou o dinheiro.
Num país dobrado à pedincha, ao suborno, à
corrupção, ao embuste, à traficância, à ganância,
Ramalho Eanes ergueu-se e, altivo, desferiu uma
esplendorosa bofetada de luva branca no videirismo,
no arranjismo que o imergem, nos imergem
por todos os lados.
As pessoas de bem logo o olharam empolgadas:
o seu gesto era-lhes uma luz de conforto, de
ânimo em altura de extrema pungência cívica, de
dolorosíssimo abandono social.
Antes dele só Natália Correia havia tido comportamento
afim, quando se negou a subscrever
um pedido de pensão por mérito intelectual que
a secretaria da Cultura (sob a responsabilidade de
Pedro Santana Lopes) acordara, ante a difícil situ -
ação económica da escritora, atribuir-lhe. «Não,
não peço. Se o Estado português entender que a
mereço», justificar-se-ia, «agradeço-a e aceito-a.
Mas pedi-la, não. Nunca!»
O silêncio caído sobre o gesto de Eanes (deveria,
pelo seu simbolismo, ter aberto telejornais e
primeiras páginas de periódicos) explica-se pela
nossa recalcada má consciência que não suporta,
de tão hipócrita, o espelho de semelhantes comportamentos.
“A política tem de ser feita respeitando uma
moral, a moral da responsabilidade e, se possível,
a moral da convicção”, dirá. Torna-se indispensável
“preservar alguns dos valores de outrora, das
utopias de outrora”.
Quem o conhece não se surpreende com a sua
decisão, pois as questões da honra, da integridade,
foram-lhe sempre inamovíveis. Por elas, solitário
e inteiro, se empenha, se joga, se acrescenta
- acrescentando os outros.
“Senti a marginalização e tentei viver”, confidenciará,
“fora dela. Reagi como tímido, liderando”.
O acto do antigo Presidente («cujo carácter e
probidade sobrelevam a calamidade moral que
por aí se tornou comum», como escreveu numa
das suas notáveis crónicas Baptista-Bastos)
ganha repercussões salvíficas da nossa corrompida,
pervertida ética.
Com a sua atitude, Eanes (que recusara já o
bastão de Marechal) preservou um nível de di -
gnidade decisivo para continuarmos a respeitar-
-nos, a acreditar-nos - condição imprescindível
ao futuro dos que persistem em ser decentes.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Vende-se...

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Contacto: Rua da Horta Seca, 15- Lisboa

A imagem de marca

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deste Governo....
O emblemático Ministro dos Feriados...

Grande investigação ou grande desilusão

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Sempre desejoso de aprender mais qualquer coisa decidi comprar nos três últimos dias o jornal Diário de Notícias.
Pensei cá para os meus botões : -Pronto, compra lá aquilo, esquece-te que deixaste de o adquirir porque o consideraste pouco credível; uma investigação é sempre uma investigação e dá-lhes lá o benefício da dúvida...
Pois, eu dei o benefício da dúvida e não consegui, eu, qualquer benefício com o que li. Três dias de várias páginas de texto e uma confrangedora falta de objectividade, de assuntos tratados pela rama, em que se procurou a informação de um ponto de vista sensacionalista e em que as vertentes mais importantes da história da Maçonaria portuguesa nem sequer foram afloradas. Parece que os investigadores estavam mais preocupados em dar razão ao Alberto João Jardim e a caucionar as informações de um ex-juiz do que escrever sobre um tema que é historicamente importante no passado  de Portugal, que se confunde com a própia história do país em muitos aspectos.
Existem textos mais simples publicados que dizem mais sobre a Maçonaria Portuguesa que a investingação do DN. E, depois, aquela permanente confrontação Maçonaria/Igreja Católica, como se fossem organizações antagónicas e que disputassem os mesmos terrenos de influência.
O DN não trouxe nada de novo e, pior, estou crente que os seus textos ainda confundiram mais os leitores que do assunto pouco ou nada soubessem.
Resumindo: Na próxima já não me apanham; nem com grandes investigações voltarei a comprar o actual DN.
Nota: Declaração de interesses - Não, não pertenço a nenhuma organização maçónica!

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Foi um livro de grande importância para as pessoas da minha geração. Ainda hoje o é.
Relê-lo far-nos-à pensar no caminho percorrido e que afinal, se muita coisa mudou, muitas outras, também essenciais ainda ficaram por se cumprir. 
É sempre bom voltar quando se têm valores à nossa espera...

O futuro da democracia na Europa

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Pelo que se está a desenhar, e com o beneplácito de muita boa gente, o futuro da democracia na Europa pode estar a caminho de sofrer mutações radicais.
O básico princípio de um cidadão um voto na escolha dos dirigentes políticos pode cair em desuso. A nomeação pura e simples de governantes por influência política externa aos estados e com base nos "dictames" dos mui poderosos mercados está para aí a desenhar um novo conceito de "um economista um voto" relegando a política para o caixote do lixo da História.
A "Velha Europa" está a definhar, não há dúvida. Resta-nos o quê ?
Voltar a recordar a sua História ( é sintomático que alguém queira deixar de considerar a disciplina de História como estruturante no ensino...) e gritar a bons pulmões que esta é a Europa da Revolução Francesa, da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade.
E façamo-lo depressa, antes que outros, por mais radicais,  reinventem a guilhotina...

domingo, 13 de novembro de 2011

Bela como tu


só tu !

O governo da selva

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E não há dúvida que não vamos longe na nossa selva com os seu destino entregue a três macacos...

Será que temos um Miguel de Vasconcelos em S. Bento ?

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As últimas declarações do 1º. Ministro, Pedro Passos Coelho, acerca do papel do BCE no futuro da Europa deixam no ar uma boa pergunta:
Será que o chefe do governo português tem por objectivo a defesa dos interesses de Portugal e do seu Povo ou a defesa dos interesses da internacional capitalista dos fundos e organizações financeiras que, neste momento, parecem ter o poder político Europeu nas mãos, dando-se ao luxo de depor governos eleitos, com largo apoio parlamentar, só porque lhes não dão cobertura aos seus desígnios ?
É que se assim é, não esquecer que em Portugal continuam a existir janelas e que  o dia 1º. de Dezembro está próximo...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Declaração de voto

Respeitar uma decisão, votar de acordo com o decidido democraticamente nos orgãos partidários mas não vender a alma ao diabo, foi o que sucedeu hoje na AR na votação na generalidade do OE 2012 por parte de 13 deputados do Partido Socialista.
Submetidos à disciplina partidária não quiseram, contudo, deixar de marcar uma posição.
Seguro pode ter ficado satisfeito porque levou avante os seus intentos mas não deixou de dar a conhecer a divisão profunda e latente que existe no seio do PS.
Seguro julga que ganhou espaço político fazendo até uso de um slogan populista ( o do amor a Portugal).
Seguro está a enganar-se mas o povo da esquerda democrática não se engana. Vai ter vida curta à frente do Partido e mostrar-se-á incapaz de liderar o conjunto dos homens e mulheres de esquerda deste país que não são militantes inscritos e como tal não lhe devem nenhuma obediência política.

Olhar sobre o futuro

Feriados - Quem vai definir

Isto é uma historieta recorrente sempre que a direita chega oa poder. Temos de acabar com tantos feriados ...!
Em Portugal existem 14 feriados nacionais sendo que 7 são civis e os restantes de inspiração religiosa.
No limite, até se poderá dizer que são todos religiosos já que a ICAR tem todos os dias do calendário dedicado a um ou mais santos ou eveentos.
Mas o problema que agora se levanta é  o da valoração de uns feriados em relação aos outros. A ICAR quer ter prerrogativas de estado quando não passa de uma confissão religiosa e como tal nada tem de universal relativamente à sociedade portuguesa. Por outro lado, denttro do poder instituído, há quem se arrogue no direito de definir quais são os feriados que merecem continuar a sê-lo e os que serão banidos do calendário civil.
Em ambos os casos serão os conceitos individuais, de clérigos e governantes, que ao arrepio dos destinatários, os cidadãos, se darão ao direito de decidir.
No que me toca sou absolutamente relutante ao desparecimento dos feriados civis, os patrocinados pelo Estado, na medida em que são os que respeitam à sociedade portuguesa no seu todo. Mas, mesmo assim, ainda poderia encontrar um ou outro que não me chocaria negligenciar, casos do Carnaval e do 10 de Junho.
Quanto aos religiosos, cuja existência ou não,em nada me afecta, mas condescendendo, tudo ou quase tudo  se poderia resumir à manutenção do dia 1 de Novembro, dia de todos os santos, em que de uma só vez ficariam todos comemorados.
Mas insisto ! Quem vai definir pelo conjunto da sociedade portuguesa o que se mantem ou é banido ?
Para ser um processo justo deveria haver um referendo. É que, ainda por cima, não acreditando eu, minimamente, na pessoa que está a levantar o problema, o incapaz ministro da economia, o Álvaro, mais de pé atrás fico quanto à sapiência de uma decisão correcta.
Mas esperemos. O assunto não é grave nem é de urgente necessidade de decisão. Existem outras coisas mais importantes a decidir para o futuro do País. Só quem não sabe o que fazer às coisas importantes se preocupa com a urgência de resolução de um assunto como este.

Feriados Nacionais
· 1 DE JANEIRO
- ANO NOVO
· 5 DE FEVEREIRO
- CARNAVAL
· 18 DE ABRIL
- SEXTA-FEIRA SANTA
· 20 DE ABRIL
- PÁSCOA
· 25 DE ABRIL
- DIA DA LIBERDADE
· 1 DE MAIO
- DIA DO TRABALHADOR
· 10 DE JUNHO
- DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES
· 19 DE JUNHO
- CORPO DE DEUS
· 15 DE AGOSTO
- ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
· 5 DE OUTUBRO
- DIA DA IMPLANTAÇÃO DA RÉPUBLICA
· 1 DE NOVEMBRO
- DIA DE TODOS OS SANTOS
· 1 DE DEZEMBRO
- DIA DA INDEPENDÊNCIA
· 8 DE DEZEMBRO
- IMACULADA CONCEIÇÃO
· 25 DE DEZEMBRO
- NATAL

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Premonição

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Que se estará a passar quando um dia  ouvirmos o sr. Olli Rehn afirmar em Bruxelas que o caso alemão nada tem a ver ou de parecido com os do resto da Europa...?

Sobre os feriados religiosos

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Como se o estatuto de uma confissão religiosa fosse idêntico ao de um Estado, ainda por cima laico, (já nos basta a fantochada do estado do Vaticano), a ICAR tem o desplante de chantagear a troca de feriados religiosos, apenas , e desde que o Estado faça o mesmo no que respeita aos dias de feriados civis.
A pouca vergonha tem limites...

Igreja renuncia a dois feriados se Estado também o fizer com feriados civis"


Aceda a:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2111257

A ditadura dos Mercados

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Pois, não há dúvida, que têm muito poder. Pois, não há dúvida, que têm força suficiente para depor governos e levar a nomeação de outros.Pois, é crível, que tenham os seus homens de mão espalhados por todo o planeta. Pois, sabemos já, que funcionam com um poder ditatorial e como tal são difíceis de combater.
Mas não estaremos  a esquecer-nos de qualquer coisa ?
Não nos estaremos a esquecer que as ditaduras também se abatem e se arredam do poder os ditadores ?
Só falta saber a fórmula...
Dizia-me alguém, de uma forma muito simples, que a maneira mais fácil de acabar com eles, não com o mercado, mas com o Senhor Mercado, o tal ditador, era haver uma união de todos os povos e obrigarem os governos a deixar de pagar as dívidas soberanas. O Senhor Mercado, o tal ditador, deixava de ter recursos - quem não recebe o que emprestou vai à falência- e assim se terminaria o seu poder .
O alguém não é economista mas é um tipo com ideias simples. E se desse resultado ?
Ai, se desse resultado, não existia povo que não aderisse à ideia...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pelo ralo...


Não  te podes queixar, Tozé !!!
Fizeste a cama onde te vais deitar...

«Não há almofadas» para manter um subsídio

«Não há alternativa» a cortar os dois, garante o ministro Miguel Relvas



Toda a tua estratégia do "interese nacional" foi pelo ralo!
Mas nós avisámos e tu não quiseste acreditar...
BARRETE !!!!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Uma história exemplar nos dias de hoje


Um amigo do António, chamemos-lhe Zé, pediu~lhe um conselho sobre um automóvel em segunda mão que queria comprar. O António e o Zé sempre foram muito amigos e o Zé considerava o António um homem de confiança, correcto , frontal e conhecedor do assunto, daí o pedido que lhe fez.
Ora o António foi ver a viatura e não gostou nem da parte exterior, a pintura estava velha e riscada e o modelo era demasiado antigo assim como o motor lhe deixava tremendas dúvidas porque nem o motor de arranque funcionava.
António viu manifestamente que o carro não prestava e que o Zé iria certamente fazer um mau negócio. Daí que, pensando maduramentre no assunto, foi ter com o dono do stand e exigiu-lhe, para defesa do amigo, que lhe desse a garantia de que o carro nunca griparia. Ora o dono do stand disse-lhe logo que sim...enquanto for palavreado nada a opor.
O António foi ter com o Zé e disse-lhe então que o carro era um verdadeiro chasso e que não lhe devia durar mais que 6 meses mas que ele falara com o dono do stand que lhe afirmou, de viva voz, que o carro nunca griparia.
Desse modo, ele António, achava que o Zé podia comprar o carro mas que o melhor que podia fazer era deixá-lo parado à porta não fosse a viatura avariar em qualquer deslocação e já não tivesse arranjo;
asssim nunca teria a maçada, inclusivé, de pedir que o vendedor cumprisse a garantia.
O Zé achou estranha a proposta do seu grande amigo, mas pelo sim pelo não, amigos amigos negócios àparte, preferiu não seguir a indicação do António e foi procurar outro stand e outro amigo que soubesse de automóveis.
Não sei porquê  mas esta história lembra-me qualquer coisa...

sábado, 5 de novembro de 2011

Ainda a abstenção do Partido Socialista

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Não é novidade para ninguém que quem define as políticas partidárias são os dirigentes eleitos pelos militantes e que, por isso,  têm toda a legitimidade na assumpção das suas propostas.
Mas também não é novidade para ninguém que os votos de que um partdido beneficia quando os cidadãos são chamados a se pronunciar não provêm apenas dos militantes, número ínfimo do eleitorado, mas fundamentalmente daqueles que se revêem no programa partidário, nas ideias dos seus dirigentes,  no carisma do seu cabeça de lista, na força que antevêem  para a resolução dos problemas que se apresentam ao país.
É por isso que, muitas vezes, as decisões legítimas de orgãos nacionais  não encontram o devido eco nos cidadãos não militantes, aqueles que não se submetem aos "diktats dos directórios mas cujo voto é absolutamente necessário para as victórias partidárias. E esquecer isto é caminhar alegremente para a derrota.
Por tudo o que se tem escrito e lido parece ser este o caminho que o Partido Socialista e o seu actual Secretário Geral querem palmilhar. Esquecerem-se que a força partidária não advém  só dos seus militantes inscritos mas, e sobretudo, dos seus "compagnons de route", dos que ideologicamente vêem na Declaração de Princípios o cimento que os une e fortalece; esquecer a mole humana que ao partido  tem dado inequívoco apoio apesar de todos os obstáculos com que ameúde se confronta.
A actual direcção do PS pode ter ganho a maioria dentro do Partido mas é legítimo pensar que está a perder o povo socialista que se identifica com um passado de luta e convergência de objectivos na defesa intransigente de políticas sociais e económicas que defendam o cidadão e a sociedade justa que  tem sido sempre razão da sua actividade .
A última decisão de viabilizar no escuro, por via da abstenção, antes de qualquer negociação e de qualquer acordo  efectivo, o OE 2012 é um tiro em cheio na credibilidade de quem propõe a medida e contráriamente ao que supõem, não uma forma de ganhar eleitorado, mesmo com o artifício do "interesse nacional", mas o caminho mais rápido para inexoravelmente o perder e, na maioria dos casos, a favor de quem anteriormente se conluiou com os mesmos que ajudaram a arredar o partido do poder e com quem o PS, neste momento, faz um pacto de não agressão.
A ver vamos quem terá razão no futuro.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Para quando ?

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É disto que estão à espera ?

O actual " a bem do interesse nacional "

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faz-me recordar, neste momento, o célebre " A Bem da Nação" de tempos idos e não desejados.
Debaixo do enorme guarda chuva do conceito tomam-se as mais desvairadas atitudes impedindo quase, desde logo, que as mesmas possam vir a ser discutidas por colidirem com o dito "interesse nacional" de quem as propõe, não do País.
Cabe perguntar: Quem define e o que é o "interesse nacional".
Para os actuais dirigentes  dos dois maiores partidos portugueses é, certamente, o que consideram que se engloba num "A Bem da Nação" indiscutível e por eles definido sem contraditório.
O interesse nacional de Seguro e Passos Coelho devia ser antagónico; chegamos à conclusão que é complementar, " A Bem da Nação", negociado na sombra dos corredores, com cartas assinadas em branco para um resultado viciado e a que chamarão eufemisticamente "conversações políticas".
Quem quer atingir objectivos, pressionar, vencer dificuldades, não dá de barato a conclusão do processo mesmo que isso venha mascarado por um " A Bem da Nação" ou " a bem do interesse nacional.

Discurso político global

[]



O PS de Seguro

Como era expectável...

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

(In)Crato

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Peguei no Público para ler uma entrevista com o Ministro da Educação Nacional e dei por mim a ler as palavras de um Secretário de Estado das Finanças.
Fiquei incrédulo mas, pior, este homem é um ingrato para com os seus pares do ensino que lhe estenderam a passadeira para ele poder passar em direcção ao Ministério; foram ao engano e reparam agora que erraram os cálculos ao depositar tanta esperança num professor de matemática.
Governar não é mesmo que fazer comentários no Plano Inclinado da dupla  Mário & Medina.

domingo, 30 de outubro de 2011

À atenção de António José Seguro

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O que não esperamos de si...

Nota para o"Público":
Eu não lhe telefonei, nem aos deputados da bancada do PS, mas não há dúvida que estou a pressioná-lo politicamente como, aliás, é expectável de um militante de esquerda. Além do mais nem o conheço pessoalmente.

sábado, 29 de outubro de 2011

Mas, afinal,...

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o Povo está revoltado ? É que não se nota muito ...!
Dizia-me um amigo do alto dos seus setente e muitos anos...
Vociferando contra outro que o impelia a participar na manifestação contra o actual governo declarava:
-Votaste neles e agora berras ? Bem te avisei !
Afinal do que é que se queixam?
Ainda na sondagem de ontem a direita continua a ter maioria...O Povo está descontente ? Aonde ? Só  quando sentirem verdadeiramente a penúria vão começar a miar.  Até lá vão gastar o que puderem no  Natal; fingir que não se passa nada e esperar um milagre.O nosso Povo tem a mania de esperar por milagres...Está-lhes na massa do sangue.

Esta conversa recordou-me o que há muito venho afirmando sobre a participação política dos povos nos dias actuais, daqueles que vivendo em democracia se têm vindo a afastar, cada vez mais. da "praxis" política, circunscrevendo o seu mundo ao tamanho do seu umbigo e olhando ao redor sem nunca ver mais ninguém.
A falta de participação política e de interesse pela mesma foi aqui que nos conduziu; aliás, situação de muito agrado das elites dirigentes e do poder financeiro internacional; quanto mais distantes da política estiverem os cidadãos mais facilmente serão conduzidos e manipuláveis.
A nossa velha Europa é disso um bom exemplo; as altas taxas de abstenção nas eleições, mormente nas europeias, dão disso um bom testemunho. Como querer uma estrutura da UE virada para os problemas sociais dos cidadãos se são eleitas maiorias que defendem políticas cada vez mais restritivas e de índole monetarista, defendendo sempre, e em primeiro lugar, quem provoca os graves problemas de crise mundial ? É o mesmo que sair de casa , deixar aberta a porta do cofre  e telefonar ao ladrão a comunicar que se foi de férias....
Vivemos em Democracia. Já não existe necessidade de uma revolução para atingir esse bem mas isso não impede de nos podermos, e devermos, revoltar contra as políticas anti-sociais que nos afectam e que nos querem impingir mascaradas por uma capa diáfana de um futuro dourado que nunca atingiremos mas que outros, os habituais, sempre lograrão atingir.
Por isso a revolta estará na ordem do dia, agora e  nos tempos que se aproximam; por isso também estarei ao seu lado.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Um grito necessário

Nunca pensei ter de voltar a gritar semelhante slogan. Mas, perante o triste espectáculo que nos é diariamente proporcionado pelos dirigentes políticos europeus, outro não me sai da garganta. E, não há dúvida, que nunca como agora tal grito é mais necessário. É a nossa existência como povos que está em jogo; e se para tal for preciso, se a revolta a isso obrigar, unamo-nos efectivamente e retiremos da direcção política europeia quem ao serviço dos povos se não encontra. Democraticamente, bem visto, mas com a força necessária para os levar ao abandono dos seus cargos e que sejam democraticamente substituídos por quem, eleito, nos dê garantias de defesa dos interesses dos povos europeus.

domingo, 23 de outubro de 2011

Terá sido contemplado no estudo da PSP ?

Segundo o Almanaque Bertrand de 1908

Um futuro de mão estendida ?

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Bem-vindos ao país dos trabalhadores pobres (artigo do Público, 23.10.11)

por Maria João Pires a Domingo, 23 de Outubro de 2011 às 10:17


Bem-vindos ao país dos trabalhadores pobres

Portugal tem 2,5 milhões de trabalhadores que ganham entre 700 e 800 euros. As medidas de austeridade vão transformá-los em novos pobres

O Portugal pós-Orçamento de Estado para 2012 vai ver reforçada uma das suas singularidades no espaço europeu: os trabalhadores pobres. Descontam, entram e saem do trabalho todos os dias a horas certas e até têm contratos sem termo, mas não ganham o suficiente para cobrir as despesas básicas.

Apesar disso, e porque têm rendimentos mensais superiores aos 434 euros per capita que o Instituto Nacional de Estatística (INE) considera para efeitos de demarcação da linha de pobreza, não são elegíveis em termos de prestações sociais.

Em 2009, os chamados working poor perfaziam 12% dos 1,8 milhões de portugueses em risco de pobreza. A estatística é do INE e é a mais recente disponível. Em 2010, ninguém sabe quantos eram. Quantos serão em 2012? Nenhum dos especialistas ouvidos pelo PÚBLICO arrisca uma previsão, mas todos convergem numa certeza: a pobreza vai agudizar-se nos próximos meses e anos, muito além da sua definição estatística, principalmente à custa dos desempregados de longa duração e das famílias trabalhadoras pobres.

A estas o mais certo é juntarem-se agora os cerca de 2,5 milhões de trabalhadores cujos salários andam entre os 700 e os 800 euros.

"O país vai assistir a um crescimento das famílias-sanduíche: os dois membros do casal trabalham a tempo inteiro, e por isso estão fora da malha de protecção do Estado social, mas não ganham que chegue para fazer face às despesas", vaticina Pedro Adão e Silva, professor de Sociologia do ISCTE.

Temos então que as famílias vão recuar "20 ou 30 anos" em termos de rendimentos. Mas vão ficar pior do que nessa altura, segundo Adão e Silva: "Este retrocesso tem contornos novos, porque do ponto de vista da riqueza vamos recuar esses anos, mas mantendo uma estrutura de despesas fixas que não tem nada a ver com a do passado: as pessoas hoje gastam muito mais com a casa, a escolaridade dos filhos, a electricidade, o gás, a água, o carro, a televisão e mesmo a Internet, que se tornou obrigatória até para preencher o IRS."

Ainda o diagnóstico actual, nas contas de Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP-IN: "Os números de há dois anos diziam-nos que 9% dos trabalhadores recebiam o salário mínimo nacional ou menos. Mas a tendência era para uma aceleração muito grande e, neste momento, creio que serão muitos mais. Depois, nos sectores da têxtil, vestuário e calçado, a maior parte das pessoas ganha três, quatro ou dez euros acima do salário mínimo, uma ninharia." "Na maior parte dos países europeus, quem tem um trabalho está imune à pobreza, porque o salário liberta e autonomiza. Em Portugal, não", reforça ainda Pedro Adão e Silva.

O Governo poupou estes working poor a boa parte das medidas de austeridade. Mas, como lembra Sérgio Aires, da Rede Europeia Antipobreza, isto não faz com que consigam fugir ao aumento do custo de vida. "Não lhes é possível chegar a um supermercado e apresentar a declaração de IRS para obter desconto no arroz." Mas estes até são os que estarão mais bem preparados para lidar com o que aí vem, diz Aires: "São os remediados crónicos. Estão habituados."

Em piores lençóis ficará a fasquia acima. "A mediana salarial em Portugal está entre os 700 e os 800 euros, ou seja, metade dos trabalhadores ganha no máximo isso", diz Pedro Adão e Silva. Estes, sim, serão os mais fustigados pelos ventos de austeridade. Aumenta o IVA, os transportes, a electricidade, as taxas moderadoras, o IMI das casas. Reduzem-se as deduções fiscais, os subsídios de Natal e, em muitos casos, o que seja retribuição além do salário base. "No sector privado, estas retribuições representam 25% da remuneração. Ora, tudo isso está a desaparecer das folhas de pagamento de forma muito acelerada", enfatiza o secretário-geral da CGTP-IN.

Pagar as facturas

Num país com 4,9 milhões de empregados, temos quase 2,5 milhões de trabalhadores encaixados nesta categoria da mediana salarial. "Se o emprego de um deles falha, a situação entra em colapso", diz Sérgio Aires. Às portas da Deco bateram, entre Janeiro e Setembro, 17 mil novas famílias. Aos habituais pedidos de ajuda para reestruturação dos créditos somam-se novas situações. "Já há muita gente nesta faixa de rendimentos com dificuldade em pagar as facturas da água, da luz, da televisão por cabo...", conta Natália Nunes, desta associação de defesa dos consumidores.

Muitos dos que recorrem à Deco estão também a iniciar a via-sacra dos centros de emprego para se juntarem aos 554 mil desempregados que aparecem no boletim de Setembro do IEFP (675 mil, na estimativa do INE). Dá uma taxa de 12,1%. Pior: dos mais de 550 mil desempregados, 46% não tinham direito a subsídio. Acresce que no Orçamento do Estado para 2012, o Governo admite que o desemprego possa atingir os 13,4%. Isso dá entre 60 e 70 mil novos desempregados. A partir de 2012, a cumprir-se o memorando da troika, o valor do subsídio não poderá exceder 1050 euros. Ao fim de 18 meses acaba-se, e, após o primeiro ano, as prestações sofrem um corte de 10%. Para Adão e Silva, a conjugação destes factores trará uma realidade nova ao país. "Ter muitos desempregados sem protecção é uma novidade relativa para o país e vai criar um enorme grupo de novos pobres."

O facto de ser desempregado vai transformar-se em sinónimo de ser pobre para milhares de portugueses, concorda Bruto da Costa, coordenador do estudo Um Olhar sobre a Pobreza. "Entre os pobres, a percentagem de desempregados não era muito elevada." Doravante, "vai haver gente que nunca foi pobre e que, ao cair no desemprego, passará a integrar esse grupo, porque não cumprirá os requisitos para ter direito ao subsídio, porque o subsídio é insuficiente para se sustentar e à sua família ou porque o prazo do subsídio expirou".

"A comer pior..."

Nesta descida da escala social, há outros dois grupos a considerar: a classe média alta e os pensionistas. Estes porque, "não sendo os mais afectados por estas medidas", como lembra Adão e Silva, verão congelada a sua trajectória de afastamento da pobreza. Não é pouco se nos lembrarmos que a diminuição da pobreza no país se tem alcandorado na melhoria da situação dos idosos. Quanto à classe média ou média alta, o puzzle é mais complexo. "São pessoas que, apesar de terem salários elevados, acima e muito acima dos 1500 euros, tinham o seu orçamento todo organizado em função do rendimento e que agora se vêem com cortes no salário, comissões, horas extraordinárias que deixaram de ser pagas", observa Natália Nunes, habituada a refazer as contas de "professores, médicos, advogados e até juízes". É o resultado do fortíssimo endividamento das famílias. "Mesmo aqui, já há muitas pessoas a comer pior para não ter de entregar a casa ao banco", reforça Bruto da Costa.

Entre habitação e créditos ao consumo, as famílias portuguesas deviam à banca cerca de 129 mil milhões de euros, dados do Banco de Portugal referentes a Agosto. Nesse mês, o crédito malparado ascendia aos 3,3 mil milhões. Com o aumento do desemprego, não é preciso nenhuma bola de cristal para perceber que a cobrança duvidosa vai agravar-se.

"Estas famílias não caem na pobreza em sentido absoluto, mas perdem a possibilidade de manter o nível de vida que tinham e isso é um problema real para muitas famílias", diz ainda Bruto da Costa, acusando o Estado de se ter demitido da sua função reguladora, quando optou por ignorar o problema do sobreendividamento das famílias. "O Governo podia ter impedido isso e nada fez."

Bruto da Costa acha que a discussão sobre o novo Orçamento está a passar ao lado do essencial. "É um documento que aponta para outro modelo de sociedade, com menos Estado, e isso não está a ser discutido."

Adão e Silva não se importa de lançar o mote. "A nossa democracia, como todas as europeias do pós-guerra, assentou na integração social das classes médias. Pensar que é possível desmantelar as condições económicas e sociais que estiveram na génese da legitimação política do regime sem que isso tenha consequências é um erro de enormes proporções", atira. E conclui: "Ao cortar as aspirações sociais ascendentes da classe média, que são um factor de legitimidade da democracia, o próprio Governo está a criar uma outra crise além da social: a crise da legitimidade política."

Fazer contas

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O SUBSÍDIO DE NATAL OU 13º MÊS - NUNCA EXISTIU...

Os trabalhadores ingleses recebem os ordenados semanalmente! Mas há sempre uma razão para as coisas e os trabalhadores ingleses, membros de uma sociedade MAIS crítica do que a nossa, não fazem... nada por acaso!

Lembrando que o 13º MÊS em Portugal, foi criado por Marcello Caetano em 1972, (Decreto-Lei, 457 de 15 Novembro de 1972) e que nenhum governo depois do dele mexeu nisso.
Numa altura em que vamos ficar sem metade do subsidio de Natal este ano e para o futuro sem subsidio de férias e de Natal, vale a pena tomar nota :

O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras dos donos do poder, quer se intitulem "capitalistas" ou "socialistas", e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.
Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.

Suponhamos que você ganha €700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de €8.400,00 por um ano de doze meses.
€700,00 X 12 = € 8.400,00

Em Dezembro, o generoso governo manda então pagar-lhe o conhecido 13º Mês

€ 8.400,00 (Salário anual)
+ €700,00 (13º salário) =
--------------------------------------------------------
€ 9.100,00 (Salário anual + o 13ºMês)

O trabalhador vai para casa todo feliz com o "governo amigo dos
trabalhadores" que mandou o patrão pagar o 13º.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer uma simples conta que aprendeu no Ensino Básico:

Se o trabalhador recebe €700,00 mês e o mês tem quatro semanas,
significa que ganha por semana € 175,00.

€700,00 (salário mensal) e 4 (semanas que tem o mês) = € 175,00 ( de
salário semanal)

O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos

€ 175,00 (Salário semanal)
X 52 (Número de semanas anuais)
-------------------
€ 9.100,00.

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual + o 13º salário .
Surpresa, surpresa? Onde está, portanto, o 13º Salário?
A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse fato simples:
A resposta é que o governo, que faz as leis, lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o governo só manda o patrão pagar quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.
No final do ano o generoso governo presenteia o trabalhador com um 13º salário, cujo dinheiro saiu do próprio trabalhador.

Se o governo retirar o 13º salário ou subsídio de natal dos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.

Como palavra final para os trabalhadores inteligentes:

Não existe nenhum 13º salário.
O governo apenas devolve e manda o patrão devolver o que sorrateiramente foi tirado do salário anual.

Conclusão:

Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.

13º NÃO É PRÊMIO, NEM GENTILEZA, NEM CONCESSÃO. É SIMPLES PAGAMENTO
PELO TEMPO TRABALHADO NO ANO!

E EU QUE NUNCA TINHA PENSADO NISSO ...

(Agradecimento ao Nelson Henriques)

sábado, 22 de outubro de 2011

O monstro que quer matar o "monstro"



A não perder o texto de Nicolau Santos, no Expresso.
http://aeiou.expresso.pt/se-resultar-deem-o-nobel-ao-gaspar=f682116

Falta de vergonha

«O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, recebe todos os meses cerca de 1400 euros por subsídio de alojamento apesar de ter um apartamento seu na área de Lisboa onde reside durante toda a semana. A assessoria de imprensa do Ministério da Administração Interna (MAI) afirma que o subsídio é legal, uma vez que o governante tem a sua residência permanente em Braga.» [Público]

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Tchaikovsky - Marcha dos Escravos

A vingança

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Cada vez mais me convenço que este Governo e a Direita que o apoia mais não quer do que proceder à vingança de tudo o que o 25 de Abril de 1974 representou para o Povo português .
Pensam que chegou a hora que fazer andar para trás os ponteiros do relógio e as páginas dos calendários. Mas, cuidado! O tiro pode-lhes sair pela culatra e serem obrigados a constatar que quem já saiu à rua em defesa da Revolução pode (e deve) voltar a fazê-lo, só não sei se será de cravo na mão...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Inevitável


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ESTOU DE LUTO NACIONAL

O momento 0,0001%


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Chegou o momento de demonstrar com saciedade que político é e de que lado está.
É o momento que vai marcar todo o seu percurso político  a partir de agora.
Esperemos que se assuma ou então...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Somos dirigidos por copinhos de leite

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Por uma questão de sanidade mental a minha vontade é de emigrar cá dentro.
Quer isto dizer que começo a estar farto de ver tanto empenho de tanta gente, o meu incluído, a ser atirado borda fora por quem actualmente nos dirige, seja no governo seja na liderança da oposição.
O que se passa no nosso país em termos de cultura política ficou bem demonstrado nas recentes eleições regionais da Madeira assim como, já anteriormente, em Oeiras, Gondomar, Felgueiras e algumas outras.
Isto não é país que se aconselhe a gente de cultura política decente, aliás, e para que se não diga apenas mal de nós, a Europa comunitária também para lá caminha a olhos vistos.
Mas voltando ao rectangulo.
Independentemente da cultura política que enforma cada um dos cidadãos que verdadeiramente a possuam, e cada vez mais penso que é caso raro, constato com amargura que 36 anos depois da nossa revolução democrática, estamos a ser dirigidos por copinhos de leite de boas maneiras ou mentecaptos populistas.
E se no último caso, Alberto João Jardim, é um paradigma, já na chefia do governo e na liderança do principal partido da oposição mais devia ser exigido, e este é o caso dos dois primeiros.
Poderão dizer : - Falta carisma !
Direi: - Falta saber !

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Nós, os herdeiros, nunca nos cansamos de gritar ...

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...e hoje, 5 de Outubro de 2011, talvez mais do que nunca, devemos fazer ouvir a nossa voz na defesa desta nossa Segunda República e das suas conquistas.

domingo, 2 de outubro de 2011

Brindes de Natal

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Eis o que vai ser distribuído pelo Ministério das Finanças a todos aqueles cumprirem escrupulosamente as suas obrigações fiscais.

A Hora da Poesia- Rádio Vizela

www.mixcloud.com/Radiovizela/hora-da-poesia-entrevista-a-miguel-gomes-coelho-10072019/?fbclid=IwAR095cmi1MHhzKytias_ssHY3hooCm5P2TqODIjm7w...