Perante esta tomada de posição do PGR o silêncio de Cavaco é ensurdecedor.
Noutras situações, ou se se tratasse do Governo, não faltariam, já, pedidos de demissão do responsável pela estrutura dos assessores.
De qualquer modo, também, é uma demonstração da incapacidade de Cavaco em gerir situações de conflito, o que também não é novo. Voltámos aos tempos do "bolo rei".
O Senhor Presidente, cada vez mais, demonstra que foi um erro de "casting" de uma direita sedenta de poder. Não é nada que já não se esperasse. Cavaco não tem qualidade inatas para o exercício da Presidência. Não tem estrutura mental para ser confrontado com situações de conflito, como, aliás, já sucedera enquanto primeiro ministro.
O seu problema maior é que agora não tem um Fernando Nogueira a quem passar a batata quente como quando resolveu não ir a jogo contra António Guterres.
Cada vez mais me convenço de que não se recanditará a um segundo mandato.
Todos os homens são livres e iguais em direitos; e todavia, alguns são livres para morrer à fome e iguais para morrer de frio. (António Soveral-1905)
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