sábado, 2 de abril de 2011

Agora, a clarificação até dos "à rasca..."


Felizmente que estamos à beira da clarificação política, ou talvez não, com a marcação das legislativas antecipadas.
Mas vai ser interessante verificar, mais uma vez, as posições dos diversos partidos e movimentos.
Se do PCP e do BE nada se pode esperar mais, pois já se sabe o que descreve a cartilha - os movimentos comunistas raramente apresenta quaisquer surpresas -, dos outros poderão aparecer confirmações e/ou nuances sobre as políticas que têm vindo a apresentar, umas mais liberais outras menos, umas mais socialistase/ou sociais-democratas que  outras,  umas mais europeias outras mais nacionalistas.
Mais interessante, contudo, vai ser verificar onde se vão encaixar os cabeças de cartaz ou como eufemisticamente agora se diz os "representantes" dos movimentos populares "não engajados", como tem sido apregoado , com por exemplo o da "Geração à Rasca" e sucedâneos.
Aí sim, concluiremos da independência e do apartidarismo assumido aquando das manifestações "populares" levadas a efeito. Aí sim, teremos as certezas que nos faltam sobre o factor muito controverso do termo "popular".
Aprendi na minha juventude que a designação de "popular" por partidos ou movimentos normalmente encriptava posições conservadoras ou de autoritarismo de direita ou esquerda.
Nunca esqueci o ensinamento e até hoje, também, ninguém me provou o contrário.
Fica para tirar futuras conclusões.

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