segunda-feira, 4 de abril de 2011

Um governo pa...


Aos poucos vão aparecendo as cartas que cada partido está disposto a jogar no próximo dia 5 de Junho.
Começam a desenhar-se estratégias dos partidos. movimentos e grupos.
Se por um lado já se sabe qual é a estratégia da direita, consubstanciada  nas posições já conhecidas, se bem que ainda não passadas a letra de forma, por parte do PSD e do CDS, ficamos a saber este fim de semana que poderá estar em construção uma plataforma à extrema esquerda englobando o PCP e os grupelhos que o acompanham na dita CDU e o Bloco de Esquerda. Ficará assim formado um bloco comunista disposto, e com toda a legitimidade, a ser alternativa de governo em Portugal.
Mas o mais interessante na linguagem deste putativo aglomerado político é o completo conservadorismo ideológico que apresenta. Por parte do BE, se bem que os objectivos sejam os mesmos, os termos em que se expressa são mais modernos, mais apelativos; O PCP, não, mantem-se igual a si próprio e lança o seu "novo" slogan " Por um governo patriótico de de esquerda"...
Pressupõe, certamente, que quem não compartilha o mesmo ideário não será patriota nem de esquerda...
Mas isso são tiques já habituais e sempre imutáveis na mensagem do partido de Jerónimo.
Teremos assim, e se nada se modificar, que se apresentarão ao eleitorado dois blocos, um de direita (PSD+CDS) e outro de extrema esquerda (PCP+BE). O espaço representado pelo Partido Socialista deverá concorrer sozinho.
Caberá aos cidadãos começar a olhar com olhos de ver  as receitas que lhe são apresentadas.
Certo, certo, é que existem indicios de que aparecerão possibilidades de um "governo paranóico e de extrema esquerda " e  um "paranóico e de direita ultra liberal".
Do restante logo se verá...
Aguardemos.

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