Por um lado e ideológicamente o PCP não faz esforço algum para se actualizar e continua os mesmos chavões usados desde meados do sec.XX. Estão bem acompanhados com os partidos que internacionalmente apoiam. Dogmáticos não alteram uma virgula aos conceitos que defendem , como se o Mundo não tivesse mudado. Uma coisa é certa o PCP não mudou, não muda nem nunca mudará.
Por outro lado, de acordo com o seu conceito de liderança da "classe operária e trabalhadora" avisou já que não é companhia para o BE (não quer alianças com trotskistas nem com maoistas) assim como fechou indubitávelmente a porta a entendimentos com franjas da ala esquerda do PS, como certamente o desejava Manue Alegre.
Quanto a este último, fica assim práticamente destruída uma ideia de frentismo de esquerda
e a assumpção de que o seu possível projecto político de futuro não tem, ou tem muito poucas, pernas para andar.
O discurso de Jerónimo de Sousa tem, nesse sentido, um mérito : Separou as águas à esquerda e disse, verdadeiramente, ao que vinha.
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