Querer fazer uma entrevista televisiva a um Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (3ª. figura do Estado) e não saber como funcionam as estruturas superiores da justiça portuguesa dá nisto.
Judite de Sousa tentou driblar um velho magistrado mas saiu-se mal.
Acabou, no fim, por ouvir que os jornalistas gostam das leis para os outros mas não para si próprios.
E pior, quando afirmou que a liberdade de imprensa é o direito mais valioso em Democracia a que Noronha do Nascimento respondeu, que não, que o mais valioso é o direito à vida.
E ficamos como iniciamos. Uma entrevista falhada.
Acontece sempre assim quando uma jornalista-entrevistadora toma partido. Parecia a Judite de Sousa dos tempos de Cavaco e de Guterres.
Todos os homens são livres e iguais em direitos; e todavia, alguns são livres para morrer à fome e iguais para morrer de frio. (António Soveral-1905)
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