Cá está um belíssimo exemplo do pensamento estratégico de Manuel Alegre.
Quem foram os abalizados economistas que lhe prepararam os dossiés sobre este assunto de modo a poder vir afirmar semelhante princípio.
Numa altura em que homens como Silva Lopes vem verberar os aumentos da Função Pública por exagerados, e outros mais já se pronunciaram, igualmente, de forma negativa, vem Alegre defender o aumento das retribuições.
Só alguém que não tem ideia de ter de vir a prestar contas, no futuro, sobre as suas opções, pode vir defender o, neste momento, indefensável.
Que Jerónimo de Sousa ou o Dr. Louçã o façam não me admira. Mas um homem que quiz ser Presidente da República, e faz do seu resultado um cavalo de batalha, defender semelhante atitude, só vem dar razão àqueles que previam o que iria ser o seu mandato, caso fosse eleito .
Não gostava de comparar Alegre a Hugo Chavez mas as suas afirmações não passam de peças de populismo que podem levar atrás de si muito incáuto mas não os avisados e, estes últimos são, felizmente, em maior número.
Também será de frizar que estas afirmações só têm o eco que têm porque Manuel Alegre está em rota de colisão com a direcção do PS, porque caso contrário, e a observar pela assistência que acompanhou o lançamento deste número da OPS! (cerca de 40 pessoas), era mais uma situação, como tantas outras, a que ninguém ia ligar nenhuma.
Todos os homens são livres e iguais em direitos; e todavia, alguns são livres para morrer à fome e iguais para morrer de frio. (António Soveral-1905)
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