Alguns muito ricos deste Mundo fizeram-me recordar as palavras do antigo primeiro ministro António Guterres sobre a necessidade de olhar com atenção para os mais desfavorecidos:
"Ou os ricos tratam dos pobres ou os pobres, amanhã, tratarão dos ricos..."
Se não foi perfeitamente assim foi parecido mas a mensagem é a mesma.
Talvez por isso considere que esta onda de boa vontade dos hiper-afortunados da vida mais não passa do que uma hipócrita tentativa de fazer passar uma mensagem de preocupação social que verdadeiramente não existe. Se existisse há muito que a tinham posto em prática, não só agora que os ventos não correm de feição na economia do planeta, que os protestos começam a subir de tom, que são postas em causa e derrubadas lideranças que se achavam inamovíveis, etc.
Acabo por considerar mais honesto quem se recusa ao esforço, embora a argumentação seja infantil, como é o caso do "trabalhador" Amorim, do que muitos outros que só pelas circunstâncias se apresentam como concordantes com a medida de taxar as grandes fortunas.
Por outro lado, a aplicação de tal medida, segundo os especialistas, não é fácil e já deve estar a ser bem estudada pelos possíveis contribuintes de modo a fazer pouca mossa no seu património mas não deixando de os fazer passar por preocupados cidadãos com as injustiças sociais.
Daí que considere, também, que de tanto e demagógico palavreado sobre o assunto, a taxa para os ricos e a sua boa vontade não me faça mais do que... arreganhar a taxa...
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