Bom, a igreja católica portuguesa já tem mais um santinho.
Tudo bem, a mim não me aquece nem arrefece.
A memória de Nuno Álvares Pereira é histórica e a sua figura deve ser estudada à luz da própria época. Não gosto muito de falar em patriotismo nos finais do sec. XIV. Esses conceitos eram variáveis. Tão variáveis que o os próprios (alguns dos 25) irmãos de Nuno Álvares estavam do lado contrário.
Mas está bem. A crendice popular, que alimenta estas situações, tem mais um pólo em desenvolvimento e lá se vão vender mais umas figurinhas (com ou sem mão ) e mais uns cortejos, etc. . O habitual.
Quanto ao resto, e no que respeita a coisas importantes, a crise internacional continua e não há santo que lhe dê a volta, com mãozinha ou sem mãozinha.
Todos os homens são livres e iguais em direitos; e todavia, alguns são livres para morrer à fome e iguais para morrer de frio. (António Soveral-1905)
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