Até posso compreender, apenas por estratégia, que o actual governo dê apoio à candidatura de Durão Barroso à Presidência da Comissão Europeia.
Até entendo que ter um português na presidência da Comissão seja do interesse nacional pois sempre é melhor ter lá alguém do que não ter.
Até posso aceitar que haja quem ache, aliás como outros governos europeus, que Durão Barroso tem tido um bom desempenho.
Posso aceitar isso tudo mas...
Há um mas, que na altura de dar apoio a alguém, nos faz sempre pensar na trajectória pessoal do candidato, no que politicamente representa.
E é aqui que o mas se torna enorme.
Na realidade, José Manual Durão Barroso, não é um agradável exemplo de coerência política nem de conduta irrepreensível.
Não se podem esquecer muitos dos seus actos e tomadas de posição, assim como a prevalência que deu ao seu interesse pessoal em detrimento do Nacional. Estou a falar do seu processo de aceitação do lugar de Presidente da Comissão.A forma como deixou o cargo de 1º. Ministro português.
Toda esta minha avaliação é puramente política já que não o conheço pessoalmente.
Durão Barroso, contudo, faz-me lembrar uma rolha. Está e estará sempre ao de cima, na onda, independentemente das águas em que se mova.
É desagradável ouvi-lo a falar de Obama depois do que se o ouviu dizer do tristemente célebre George W. Bush.
DB é capaz de estar de acordo com "isto" e o seu contrário logo no momento seguinte, desde que se mantenha à tona.
Dirão que tem faro político. Eu direi que não tem vergonha.
Como dizia o outro, em Política não vale tudo.
Para Durão Barroso parece que vale .
Todos os homens são livres e iguais em direitos; e todavia, alguns são livres para morrer à fome e iguais para morrer de frio. (António Soveral-1905)
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