Os putativos candidatos à eleição para a Presidência da República começaram a dar os primeiros sinais efectivos de definição de posições relativamente a aspectos da política nacional.
É certo que, já se sabe, que o cargo a que se candidatam não pressupõe a função executiva mas isso não invalidade, de modo algum, que se fique a saber, preto no branco, quais as suas posições relativamente a problemas candentes da política portuguesa.
Começaram a definir-se posições sobre o PEC. Já se sabia que, por exemplo, Cavaco Silva apoia o plano; ficou-se agora a saber que Alegre tem grandes reservas sobre o mesmo. São duas posições distintas que muito contribuirão para que o eleitor, no momento do voto, equacione qual vai ser a atitude do futuro presidente face a possíveis políticas do executivo na altura de as promulgar ou não.
Portanto, isto é louvável mas não chega.
Para que a mensagem não fique coxa seria importante que os candidatos, já que se posicionam face a um assunto, assumissem também o ónus de explicar qual seria a sua solução para o mesmo problema.Não basta dizer o que está mal; é necessário que nos informem, sem rodeios, da sua solução e as sua implicações na política nacional e europeia na qual estamos inseridos e de que não podemos fugir. Assim ficaríamos com o cenário completo e uma capacidade maior de avaliar o candidato.
A clareza e a transparência também passam por aqui e, principalmente, para quem quer amadurecer o seu voto e compaginá-lo com a sua visão do país e até da sua própria ideologia.
Todos os homens são livres e iguais em direitos; e todavia, alguns são livres para morrer à fome e iguais para morrer de frio. (António Soveral-1905)
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