Poderá, quase, não fazer mais nada mas esta sua victória contra o que há de mais conservador e neo-liberal nas relações em sociedade justifica já a atribuição do Prémio Nobel que recebeu.
A Paz não é só referente só a conflitos de guerra mas, também, no que se respeita a contendas sociais, a inconformismos culturais e religiosos, etc.
Barak Obama, contra metade da América, VENCEU!
Grande bofetada nos detratores das funções primordiais do Estado, entre as quais o direito de todos à assistência e saúde.
E o mais importante é que vergou o lobi poderozíssimo das seguradoras. A partir de hoje, no Mundo, nada vai ser igual ao dia de ontem no que respeita ao livre arbítrio das empresas de seguros.
Má notícia, também para cá, para aqueles que defendem menos estado nestas situações. Mas, também, não nos enganemos. Estamos satisfeitos com a medida aprovada nos EUA mas não deixamos de lamentar o quão distante ainda se encontra da realidade europeia.
Para os europeus que viam no sistema americano uma virtude o dia de ontem correu mal. Ainda bem!
Já não têm aquele paradigma a que se agarrar para discutirem a função do Estado inteveniente na sociedade e no mercado.
Com Obama a vencer, ainda que de forma algo mitigada para as condições que nós europeus disfrutamos, ficam mais fortalecidas as ideias de progresso social que a esquerda no mundo tem, sempre, vindo a defender.
Claro que existem uns patetas americanos que chamam comunista ao homem...
Está bem mas,em Democracia, a asneira também é democrática.
Todos os homens são livres e iguais em direitos; e todavia, alguns são livres para morrer à fome e iguais para morrer de frio. (António Soveral-1905)
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