(Transcrição de um meu comentário a um poste sobre o mesmo assunto publicado no blogue "A Nossa Candeia")
Pois é, a política é a Arte do Possível, não é?
E com isso traz as suas contradições tanto de princípios como de táctica.
Se na óptica dos princípios nada mais aconselhava a total liberdade quanto ao problema da adopção, possibilidade que eu não descarto para não dizer que apoio, quanto à táctica, e se defendemos que o casamento já foi referendado pela concentração maioritária dos votos nas legislativas em partidos que o expressaram nos seus programas, também não podemos, sobre o risco de incoerência, deixar de querer dar o mesmo tratamento ao problema da adopção, assunto que foi propositadamente referido como não admissível, para já, pelo partido maioritário.
Daí o problema que, neste momento, nos confronta.
A solução total do problema está a li à mão de semear, com maiorias possíveis para o resolver, mas será que é compaginável com o assumido no programa maioritariamente sufragado?
O único problema que eu gostava de ver completamente resolvido, para não dar quaisquer veleidades ao inquilino de Belém, é o das possíveis inconstitucionalidades. Acerca disso , o ponto de vista de António Arnault, hoje, no DN, deverá ser tido como um aviso.
Não sou daqueles que prefere mudar os nomes para não incomodar ou considerar que o problema é fracturante. Por isso recuso liminarmente o projecto do PSD; é de uma hipocrisia atorz.
O que eu quero é que tenham cuidado para não sermos, depois, apodados de ingénuos ou incapazes de legislar de forma correcta.
Todos os homens são livres e iguais em direitos; e todavia, alguns são livres para morrer à fome e iguais para morrer de frio. (António Soveral-1905)
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