O PS deu o seu apoio formal e institucional à candidatura de Manuel Alegre. Pelo que se conhece as estruturas do Partido , na sua grande maioria, apoiam inequivocamente o candidato o que pressupõe que lhe darão o necessário apoio no desenvolvimento da campanha. O mesmo se espera do BE.
Já se sabe que o PCP, pelo menos na sua fase inicial, apresentará um candidato para unicamente ter tempo de antena para desenrolar a cassette habitual. Numa segunda volta, e penso que sempre a contragosto - votar nun candidato socialista é doloroso para o PCP e por outro lado dá-lhe mais rendimento ter um PR de direita no Palácio de Belém - lá darão o seu voto a Manuel Alegre, mesmo tapando a fotografia, e para que no fim ainda possam colher alguns louros de uma possível victória. O PCP vence sempre...
Mas, e agora Manuel Alegre ?
É tempo de vir cá para fora e dar a todos os que já se definiram claramente em termos de voto e fundamentalmente a todos os outros que se encontram indecisos, e porque não dizer confusos, as linhas mestras de um programa de acção que justifique a opção pela sua candidatura.
Esse programa deve ser feito pela positiva; não através das quebras do principal adversário - Cavaco Silva - e das suas constantes falhas, nem dos frutos que uma improvável nova candidatura à direita poderiam trazer.
Também sabemos que existe uma outra candidatura, tida como tendo invadido a mesma área ideológica, a do Dr. Fernando Nobre. É discutível que seja da mesma área ideológica. O Dr. Fernando Nobre, politicamente, e sublinho politicamente, é um cidadão que se tem distinguido pelo apoios aos mais diversos candidatos de diferentes partidos da direita à extrema esquerda. Não é, certo, um modelo de coerência ideológica, daí o considerar acima de tudo um populista além do seu pecado original de base, o ser monárquico.
Daqui, o grande trabalho que Manuel Alegre tem pela frente. Unir o que, é verdade, desuniu; manter o que anteriormente conseguiu; partir para o país à procura dos indecisos e daqueles que , à partida, não lhe querem dar o voto.
Não é pequeno nem fácil o trabalho, mas é possível. A ver vamos.
Todos os homens são livres e iguais em direitos; e todavia, alguns são livres para morrer à fome e iguais para morrer de frio. (António Soveral-1905)
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