Cavaco Silva continua a querer vender uma imagem populista de desapego ao poder e de menorização da democracia.
Ao manter sempre um discurso em que subvaloriza o acto eleitoral que se aproxima e ao qual ainda não disse se concorre, mas vai concorrer, Cavaco Silva, continua a querer passar aos portugueses a imagem do homem super-preocupado com os negócios da Nação, a fazer constantes incursões no que apenas ao governo diz respeito, como se em Portugal existisse um sitema presidencialista de que, se depreende, é adepto.
Numa altura em que se ouvem vozes a trilhar um caminho de invectiva contra os partidos e a classe política, Cavaco, interessado em cavalgar essa onda, não perde ocasião de demonstrar, como se fosse verdadeiro, que uma eleição presidencial é um assunto de somenos importância quando o devia valorizar e assim fazer crescer o interesse e a importância do próprio cargo que ocupa.
Mas é uma boa lição para quem o apoia. Afinal querem dar o seu voto a quem acha que a ascensão ao lugar de Supremo Magistrado da Nação é um assunto com parca relevância.
Todos os homens são livres e iguais em direitos; e todavia, alguns são livres para morrer à fome e iguais para morrer de frio. (António Soveral-1905)
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