Todos os homens são livres e iguais em direitos; e todavia, alguns são livres para morrer à fome e iguais para morrer de frio. (António Soveral-1905)
domingo, 7 de novembro de 2010
Nos tempos em que cavaco significava pedaço de madeira para lenha
existiam em Portugal políticos ( e não só economistas ) que se confrontavam durante três horas e meia em directo pela televisão, defendendo as suas alternativas à situação do país, sem medos nem tácticas. Foi a época da política pura e dura ; foi o tempo da definição do futuro de Portugal enquanto Democracia.
Era bom que muitos dos "putos" que por aí aparecem, agora, se tirassem de misérias e vissem e ouvissem este célebre "Frente a Frente" para, independentemente do acordo ou desacordo com as ideias expendidas por qualquer deles, aprenderem que a política é uma actividade nobre e como tal deve ser respeitada.
Este "Frente a Frente", pode-se dizer hoje, definiu o futuro do nosso país e explica muito do que sucedeu posteriormente.
Mas foram dois grandes Homens, dois grandes Senhores da política portuguesa, dois dirigentes partidários que não se escondiam atrás de subterfúgios menores para declararem abertamente as suas opções.
As estilhas que ao tempo também existiam desapareciam perante a força política destes vultos .
Uma boa lição para os tempo que correm.
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