Ao anoitecer,
quando os homens, como os pássaros,
se despenham nas suas árvores
o cheiro primaveril das flores roxas,
aponta para uma outra vereda.
Um de novo encher o peito,
um recobrar primário dos sentidos
poluídos nos caminhos entre os espelhos,
entre as mãos e os olhos
e pelo esquadrinhar dos desejos.
Só depois,
o submergir no mar do sono,
numa calma sem fantasmas.
Todos os homens são livres e iguais em direitos; e todavia, alguns são livres para morrer à fome e iguais para morrer de frio. (António Soveral-1905)
quinta-feira, 10 de julho de 2008
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A Hora da Poesia- Rádio Vizela
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4 comentários:
bela descrição da vigíla, estado zero ou latência do sono...
isso são tudo sensações devidas às drogas secretadas pelo cérebro...
...O hormónio do crescimento (GH) pouco...só a partir do estágio 4 do sono NREM
...renina
...prolactina...
...TSH
agora a sério, excelente poema. queremos mais... e deve haver, quem escreve poesia assim, decerto que não é o primeiro...
Hehehehe ... Não resisto comentar os dois ...
Tio, obrigado por aceder ao meu pedido .. é lindo, mais um ... um descolar do sono ... adorei.
Rocket, eh pá tu e as drogas ... hahahah ... aqui entre nós que ninguém nos ouve ... não, não é o primeiro :) e, via de regra, são lindoooossss!
Jocas.
Rocket,
Obrigado pela crítica.
Cada coisa a seu tempo.
Mais coisas virão.
Com os protestos da mais elevada consideração.
Mlee,
Tu és uma fã incorrigível.
Adoro-te.
mlee
não durmas muito... as casa têm tecto.. : )
sorry t.mike...
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