Um dos que me acompanha desde há muito e por quem nutro grande estima é António Ramos Rosa.
Num dos seus últimos livros que li, que me tem acompanhado, e não cesso de voltar a reviver as palavras
é o "Deambulações oblíquas", editado pela Quetzal em 2001.
Tem linhas como estas, e isto só para dar um cheirinho:
"Morremos por estarmos a mais
e estar a mais é ir morrendo cada dia..."
ou
"Assim o poema é um peixe que nada em diversos níveis numa corrente
e às vezes desce ao fundo para repousar entre as pedras."
e tenho a certeza que sou acompanhado por muita gente nesta preferência.
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