Já li.
Gostei do livro e até posso dizer que por diversas vezes me diverti .
Procurei nas suas 180 e tal páginas resíduos de escandalo; não encontrei.
Mais. Nada encontrei que não pudesse ser dito no enquadramento do próprio romance.
Não entendo a polémica gerada.
É mais um livro de Saramago, num estilo de fácil leitura, e entendível por qualquer pessoa.
Se põe alguma coisa em causa ? Põe ! Ainda bem.
Se não o fizesse não valia ter sido escrito. Este ou outro livro qualquer.
Para mim, assunto encerrado.
Todos os homens são livres e iguais em direitos; e todavia, alguns são livres para morrer à fome e iguais para morrer de frio. (António Soveral-1905)
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6 comentários:
Vejo que o Miguel (T.Mike) também reparou que, durante quase duas semanas, muita gente opinou sobre o que desconhecia, pois não tinha ido à fonte. E que nem se falou de Literatura, mas do carácter do autor, e isso é triste.
Ainda bem que o Miguel não é uma pessoa com pré-conceitos e vai às fontes com toda a abertura de espírito.
Um abraço.
Josefa
Maria Josefa,
foi uma das coisas que mais me enfureceu durante este processo e disso dei nota nos meus comentários.
É tudo feito "ad hominem". E não custa nada ler o Genesis e ver como o Autor construiu o romance.E até entendê-lo.
Um abraço. :-)
Miguelito
Antes do mais:
Tens um desafio lá na Travessa. Tenho a certeza de que vais continuar a brincadeira. E passar a mais gente. Muito obrigado
Agora, vamos ao Saramago e ao Caim.
Também já li o livro e, como tu, gostei. Da obra - tenho-a toda - há uns quantos aos quais não achei piada nenhuma. Para mim, o melhor de todos é A História do Cerco de Lisboa. Gostos...
Conheço o Saramago há uns bons anos. É um tipo difícil, antipático, embirrento, sizudo. E a Pilar del Rio (que o veio caçar aqui) reza pela mesma cartilha. Também não gosto dela.
Quando disse ao nosso Nobel da minha preferência, olhou-me de viés, manteve o sobrolho franzido - que sempre usa - e retorquiu-me que era o seu livro «menor» (sic). Não me chamou atrasado mental, mas... quase.
Com a idade, o Velho vai-se refinando, como o vinho do Porto. Melhor, aumentando o azedo, como o vinagre. Donde, esta polémica ser, para ele, motivo de imensa satisfação, ainda que não o diga.
Resumindo e conclindo: li o livro, gostei e acho que a gritaria só o publicita.
Abs
PS (Sou, mas aqui é só Post Scriptum) - Um pedido, que são dois:
a) Manda-me, sff, o teu imeile. O meu é: hantferreira@gmail.com;
b) Quando puderes (e quiseres) lê o meu «Morte na Picada». E, depois, dá-me a tua opinião. Gostarei muito.
Eu ainda não li. E é por isso que não tenho falado muito do assunto. Já sobre a polémica criada acho que não vou resistir a dizer qualquer coisa um destes dias. O que diz, bem como a Maria Josefa, faz todo, todo o sentido.
Tem graça que quando penso nos livros de Saramago que já li é a "História do Cerco de Lisboa" que me vem sempre à memória em primeiro lugar.
Ainda não li, Miguel... mas, depois desta síntese esclarecedora, fiquei ainda com mais vontade de o ler... porque, de algum modo, não me surpreende o que diz e, acima de tudo, porque o vou ler muito mais descontraidamente. Obrigado :)
Um abraço.
Também tenciono ler o Caim, até já o tenho aqui comigo. Depois de outras leituras que tenho entre mãos, lá irei debruçar-me sobre a origem de tanta pseudo-polémica.
Gostei da sua apreciação objectiva.
Por sinal, um dos meus livros preferidos de Saramago é precisamente a História do Cerco de Lisboa :)
Obrigada, T.Mike.
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