Nasce a saudade no abrir dos braços
e a ave da angústia que esvoaça no vazio
faz o ninho no meio do peito.
A tua ausência é uma planta de cacto.
Perene,
trespassa-me em tropismos que dilaceram.
Todos os homens são livres e iguais em direitos; e todavia, alguns são livres para morrer à fome e iguais para morrer de frio. (António Soveral-1905)
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2 comentários:
Miguel,
Porque saberá a ave da angústia o caminho para o meio do peito e aí fazer o seu ninho? Porque não se aloja noutro lugar qualquer onde faça menos dano?
Um grande abraço.
Maria Josefa,
a angústia é uma ave de rapina...
paira, vê-nos e ataca quando estamos indefesos.
E não é que a máquina da vida está no meio do peito ?
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