Fugaz.
Como a memória das pedras
a palavra
retine no seu amargor
a angústia das mãos sem dedos
das caras sem olhos
nas mentes sem mente.
Como a memória das pedras
a palavra
no seu esplendor
lança nos degelos sucessivos
o eco dos silvos notáveis
a recordação das melhores mãos
que construiram o glaciar.
8 comentários:
Vou fazer link, Miguel.
Obrigado :)
Um abraço.
Obrigado, Ana Paula.
Fico satisfeito por gostar.
Um abraço, também.
Miguel
Muito bonito, mesmo.
Obrigada por partilhar.
Um abraço
Benjamina,
agradeço o comentário.
Um blogue é partilha, não é ?
Pois, de quando em vez, lá vou partilhando algumas coisas que escrevo.
Também um abraço.
Olá, Miguel :)
Também eu agradeço a partilha. Também eu gosto muito da sua poesia.
Votos de uma boa semana...!
Ana Paula,
agradeço a referência.
A sua opinião, pelo que tenho lido no "Catharsis", é importante para mim.
Com amizade e também votos de uma semana positiva.
Amigo Miguel,
Desculpe não ter comentado durante o fim-de-semana e cuja ausência vi que notou através de um comentário seu de hoje.
Mas vou deixar a pergunta que fiz num comentário a um seu comentário: quando vamos ver um livro com todos os poemas reunidos?
É que os que tem apresentado aqui são tão bons!
Um grande abraço.
Maria Josefa,
não é caso para pedir desculpa; nós é que estamos mal habituados.
Quanto à sua pergunta:
Por enquanto talvez seja difícil; tenho pouco material porque escrevo relativamente pouco e tive um interregno muito grande no final da minha vida activa (leia-se, laboral).
Publiquei em 1978, em edição de autor, um livro de poesias, a que faço menção nas minhas etiquetas, que teve vida conturbada na distribuição o que levou ao seu quase total desaparecimento. Épocas...´
São dele alguns dos poemas aqui publicados.
Mas agradeço-lhe muito o apoio.
Talvez venha a pensar melhor no assunto.
Um grande abraço.
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